Queimódromo. "Conseguimos reconfigurar a operação para superar problema"
Vacinação no Queimódromo do Porto foi suspensa por "uma alegada falha na cadeia de frio". Gouveia e Melo garantiu que, do conhecimento existente, "não há impacto na saúde das pessoas".
© Rita Franca/NurPhoto via Getty Images
País Covid-19
A vacinação no Queimódromo do Porto foi suspensa e, questionado esta manhã sobre os efeitos que tal pode ter, o coordenador da Task-Force, Gouveia e Melo, indicou que "perdemos a capacidade num espaço específico" de vacinar, mas, "graças a Deus, temos outras capacidades que podem responder imediatamente". O vice-almirante, prosseguiu, garantindo que "conseguimos reconfigurar a operação para superar o problema".
Já acerca do impacto eventual na saúde dos portugueses que tomaram as vacinas que levaram à suspensão das inoculações naquele local - e a uma investigação da IGAS -, Gouveia e Melo sublinhou: "Do que é o nosso conhecimento, e do conhecimento do próprio processo relacionado com as vacinas, não há impacto na saúde das pessoas".
"O que há é a vacina ser considerada nula. Se é ou não, isso ainda vai ser avaliado por um protocolo, porque, eventualmente, as vacinas apesar de terem fugido ao período de temperatura em que deviam estar guardadas, podem estar ativas. É isso que tem de ser verificado", acrescentou.
Quanto ao momento em que ocorreu a falha na refrigeração, o coordenador da Task-Force revelou que foi "no frigorífico do Queimódromo".
Gouveia e Melo considerou que a vacinação em Portugal "está no bom caminho", mas que "gostaria de tirar pelo menos 80% a 90% da água da piscina", ou seja, "vacinar, pelo menos, entre 85% e 90% da população", para "ter a certeza absoluta que conseguimos dominar este vírus.
Recorde-se que "a vacinação no Queimódromo do Porto foi suspensa pela coordenação da Task-Force de Vacinação" para "averiguação do cumprimento das normas e procedimentos em vigor", informou, em comunicado, na manhã desta quinta-feira, a equipa liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo. Esta decisão, explica-se, "decorre de uma alegada falha na cadeia de frio".
Os utentes que foram vacinados neste local, nos dias 9 e 10 de agosto, "serão contactados pelas entidades de saúde, até a próxima semana, no sentido de monitorizar a eficácia das vacinas inoculadas".
[Notícia atualizada às 11h15]
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