Fim da máscara na rua? "Será uma medida positiva", mas "há exceções"
Diretora-geral da Saúde vê com bons olhos o fim da obrigatoriedade do uso da máscara na rua, mas lembra que, ainda assim, convém ter sempre uma 'à mão' para qualquer situação em que o distanciamento físico não esteja garantido.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Image
País Covid-19
A diretora-geral de saúde, Graça Freitas, afirmou este domingo que o fim da obrigatoriedade do uso da máscara na rua, que será tomada pela Assembleia da República, a acontecer é "porque a ciência e a epidemiologia indicam que esse é o caminho certo".
"A opinião da DGS é a dos cientistas e da ciência. O risco de transmissão ao ar livre é muito menor, e com 85% da população previsivelmente vacinada com duas doses, a circulação do vírus será muito menor (...) A opinião da DGS é que, com 85% da vacinação, com o que os estudos indicam, será uma medida positiva", posicionou-se Graça Freitas, alertando, contudo, que há "exceções", quando, mesmo ao ar livre, há ajuntamentos.
"Creio que ainda durante este inverno, e durante mais uns tempos, é de muito bom tom irmos bem avisados andar sempre com uma máscara. (...) Deve continuar a usar-se máscara ao ar livre em algumas situações, mesmo com um risco muito pequeno", aconselhou Graça Freitas.
De recordar que a lei do Parlamento que torna o uso obrigatório de máscara na rua vigora até ao próximo dia 12. Se não for renovado o diploma (como já foi duas vezes), a obrigatoriedade cai nesse mesmo dia. A decisão está nas mãos da Assembleia da República.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.798 pessoas e foram contabilizados 1.047.047 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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