Reconhecendo que a Polícia de Segurança Pública (PSP) presta um "autêntico serviço à vida e à dignidade de cada um", Rui Valério, na homilia da missa do dia do padroeiro daquela força da autoridade, em Belas (Sintra), sublinhou que "a Polícia não existe para se servir a si mesma, mas para servir os cidadãos, oferecer-lhes condições para desabrocharem e se expandirem no sentido do progresso, do desenvolvimento e da liberdade".
"Ciente do geral estado de fragilidade que a própria pandemia provocou, a PSP soube salvaguardar a integralidade dos cidadãos. Reconheçamos que, graças à ação da Polícia como apaziguadora social, foi possível canalizar todos os esforços do país para o combate à doença enquanto tal", disse o prelado, citado pela agência Ecclesia.
Segundo o bispo, esta ação da polícia permitiu que "todas as forças e recursos" puderam, durante a pandemia, ser canalizados para os cuidados médicos, apoio social e campanha de vacinação.
"A PSP, tal como outras Forças de Segurança, soube manter um clima social propício para que o combate direto à pandemia e o processo de vacinação fossem tranquilos, sem sobressaltos e executados a tempo", afirmou Rui Valério.
Para o bispo das Forças Armadas e de Segurança, a PSP, "quando oferece segurança, está automaticamente a prestar um autêntico serviço à vida e à dignidade de cada um e, nessa medida, desce à concreta situação de cada um para que, sobre essa base da segurança assegurada, construa a sua existência na senda da felicidade e da liberdade".
"Sendo única na sua condição de força policial, a PSP assume-se como promotora do que existe de mais específico e único do ser humano: a sua condição e dignidade", afirmou ainda, segundo a Ecclesia, o bispo Rui Valério.
A Igreja Católica celebra hoje a festa dos arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, e a Polícia de Segurança Pública o seu padroeiro, São Miguel.
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