A família materna do menino de três anos encontrado morto, no passado domingo, junto ao pai, num aparente caso de homicídio seguido de suicídio, em Grândola, emitiu um comunicado onde se assumem de “coração partido” e pedem privacidade neste momento de dor.
“A família de Phoebe Arnold, cujo filho perdeu a vida, em Grândola, em circunstâncias trágicas, está de coração partido, com a morte de uma criança que não podia ser mais amada. Os eventos da passada semana marcarão para sempre a nossa vida e deixaram marcas que nunca irão cicatrizar”, começa por descrever a nota, em nome da famosa estilista britânica que residia há vários anos em Portugal.
No mesmo comunicado, a família pede a “privacidade necessária para proteger a investigação policial” e para lidar com este “crime indescritível”.
Antes de terminar, a família homenageia ainda Tasso, “uma criança querida, amada e bela” que lhes foi tirada “na mais cruel das circunstâncias”.
Recorde-se que Tasso, de três anos, foi, alegadamente, assassinado pelo pai, um designer alemão de renome, que a seguir se terá suicidado. Os corpos foram encontrados no passado domino, na serra de Grândola.
A Polícia Judiciária encontra-se a investigar o crime.
Sabe-se agora que Phoebe tinha recebido mensagens ameaçadoras por parte do ex-marido, antes deste ter raptado o filho. As ameaças foram reportadas à GNR no dia em que formalizou a denúncia de desaparecimento de Tasso, mas o caso só foi entregue à PJ quatro dias depois da queixa.
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