Portugal somou mais 3.150 novas infeções pelo novo coronavírus e 15 mortes relacionadas com a doença, indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral de Saúde (DGS) esta quinta-feira. Trata-se de um aumento diário de 0,28% relativamente aos novos casos e de 0,08% no que toca às mortes.
No total, o país acumula, desde o início da pandemia, 1.133.241 infeções e 18.385 óbitos.
O boletim desta quinta-feira dá conta de um aumento do número de hospitalizações. Estão internadas 691 pessoas, mais dez do que na véspera, sendo que em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) estão 103, menos duas do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo regista o maior número de novos casos (1.096) e de mortes (seis). Segue-se a região Norte, que hoje reporta 849 novas infeções e quatro mortes associadas à Covid-19. O Centro diagnosticou mais 696 contágios e três mortes, o Algarve 199 casos e uma morte e o Alentejo 173 novos casos.
Nas regiões autónomas, os Açores somam mais 11 contágios e a Madeira regista uma morte e 126 contágios.
No último dia recuperaram da Covid-19 mais 1.642 pessoas, sendo o número de casos ativos continua a aumentar. Estão atualmente infetadas 49.525 pessoas, mais 1.493 do que no dia anterior.
Já se encontra disponível o Relatório de 25 de novembro da Situação Epidemiológica em Portugal da COVID-19. Mais informações em https://t.co/juwF5CnRWG#SejaUmAgenteDeSaúdePública #EstamosOn #COVID19PT #DGS #INSA #InstitutoRicardoJorge #Saúde #SNS pic.twitter.com/qnSbZKSQTT
— Instituto Ricardo Jorge (@irj_pt) November 25, 2021
De sublinhar que, face ao agravamento da pandemia, o Governo está hoje reunido em Conselho de Ministros para tomar medidas para conter a disseminação do vírus, numa altura em que vários países da União Europeia voltaram a implementar restrições, incluindo confinamentos como é o caso dos Países Baixos e da Áustria.
Tal não se espera que aconteça em Portugal, onde a vacinação completa (duas doses) já chegou a mais de 86% da população. Há, no entanto, uma corrida contra o tempo para vacinar com a terceira dose os mais vulneráveis (população acima dos 65 anos).
O Executivo deverá hoje decidir reforçar medidas relativas à testagem, ao uso do certificado, assim como ao uso de máscara e teletrabalho.
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