Na conferência de imprensa realizada após a reunião do Conselho de Ministros que aprovou novas medidas para conter a pandemia de covid-19, António Costa salientou que o primeiro passo "é reforçar o esforço de vacinação" e vincou que "esse esforço prossegue desde já" com a administração da dose de reforço nos grupos já elegíveis.
"Pessoas com mais de 65 e que há mais de cinco meses tiveram a segunda dose, pessoas que por prescrição médica devem ter a vacina, pessoas que estiveram infetadas e que já estão recuperadas há mais de 150 dias e também as pessoas com mais de 50 anos e que foram vacinados há mais de cinco meses com a vacina da Janssen - todos estes estarão vacinados ate ao próximo dia 19 de dezembro", garantiu.
António Costa defendeu ainda os efeitos da vacinação no menor impacto da atual quinta vaga da covid-19 em Portugal, enaltecendo o "esforço e o elevadíssimo sentido cívico dos portugueses" e a taxa de vacinação "largamente superior à generalidade dos países europeus", que estão a ser mais afetados pelo agravamento da situação epidemiológica.
"Ser [o país] mais vacinado tem consequências benéficas para todos nós. Graças a uma maior vacinação, Portugal tem tido um menor número de internamentos do que se tem verificado nos outros países, de internamentos em unidades de cuidados intensivos e, sobretudo, tem tido menos óbitos, o que significa que a vacinação tem permitido salvar vidas", referiu.
Numa comparação com a situação do país por esta altura em 2020, o primeiro-ministro reiterou ainda a conclusão de que Portugal está "francamente melhor" e que o número diário de novos casos de covid-19 é "significativamente inferior" face ao ano passado.
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