A vítima do outro roubo foi uma mulher com quem o arguido se encontrou para alegadamente lhe vender um telemóvel que publicitara na OLX.
Neste roubo, usou um objeto "que em tudo se assemelhava a uma arma de fogo", enquanto nos outros dois recorreu a uma faca.
O arguido, de 39 anos, já tem antecedentes criminais, o mais grave dos quais por um crime de homicídio qualificado, cometido em dezembro de 2004, na Póvoa de Lanhoso.
Por esse crime, foi condenado a 14 anos e meio de prisão.
Em 2018, foi julgado por tentar matar os pais, ao incendiar o quarto em que eles dormiam, mas acabou absolvido, beneficiando do silêncio dos progenitores em julgamento.
"O arguido revela uma especial apetência para o crime e uma indiferença pela vida e pela integridade física de outrem, não se logrando inserir em sede de liberdade condicional que lhe fora concedida, voltando a delinquir, estando desenquadrado das regras de vivência em sociedade", sublinha o tribunal, no acórdão de hoje.
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