Afinal, ainda não foi localizado o corpo do velejador francês, de 75 anos de idade, que se encontrava a atravessar o Atlântico num kayak a remos, e que está desaparecido desde quinta-feira.
No sábado, tanto a família nas redes sociais, como as equipas de resgate, à agência AFP, confirmavam a morte de Jean-Jacques Savin, depois de ter sido encontrada a embarcação virada, perto do arquipélago dos Açores.
Hoje, a Marinha Portuguesa esclareceu, em comunicado, que o aventureiro, que partiu no dia 1 de janeiro de Sagres para uma travessia do Oceano Atlântico, ainda não foi encontrado.
Na página do Facebook dedicada ao projeto, Manon, a filha do velejador, também anunciou que o corpo não foi ainda recuperado.
"Acabámos de saber que o corpo do meu pai não estava na cabine e não foi recuperado. Até à data não temos confirmação oficial das autoridades marítimas portuguesas", escreveu.
O francês terá acionado um dispositivo de emergência que foi recebido pelas autoridades portuguesas às 23h39 de quinta-feira, mas até hoje não foi ainda encontrado.
A Marinha, através do Centro de Busca e Salvamento de Ponta Delgada, lançou um aviso a toda a navegação e solicitou o empenho de meios aéreos da Força Aérea e fez seguir para o local a corveta António Enes, que se encontrava a navegar ao largo do Porto Santo.
Os navios que, entretanto, ocorreram ao local, encontraram a embarcação virada no mar, já sem a presença do único tripulante a bordo, que continua desaparecido.
"A embarcação foi visualizada voltada ao contrário, com o casco para a superfície, por vários navios mercantes e pelas aeronaves da Força Aérea, tendo-se intensificado as buscas pelo homem, nas imediações da embarcação, sem sucesso", revela o comunicado da Marinha.
A Marinha Portuguesa efetuou esforços no sentido de colocar mergulhadores na água para efetuar buscas pelo homem, o que só foi possível na manhã de sábado, devido às condições meteorológicas adversas que se faziam sentir no local.
"As buscas pelo homem terminaram no final do dia de ontem, sem que fosse possível encontrar a vítima", adianta a mesma fonte, acrescentando que "permanece um aviso à navegação para que os navios que naveguem na área estejam atentos à possibilidade de ser avistado o náufrago".
O kayak onde seguia o velejador francês foi, entretanto, recolhido para bordo, pela corveta António Enes.
Nas ações de busca e salvamento, que decorreram até ao final de sábado, 22 de janeiro, foram empenhados um total de 11 navios mercantes, três aeronaves da Força Aérea Portuguesa, um helicóptero EH-101, um C295 e um P3, e o navio da Marinha que permaneceu na área até ao final das ações.
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