"Este grupo tinha como alvos preferenciais jovens, efetuando as suas abordagens nas imediações das escolas, dos terminais de transportes públicos e ainda junto de superfícies comerciais, operando por todo o distrito de Lisboa", revelou o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, num comunicado.
Depois de detidos, na semana passada, na estação de metro dos Restauradores, em Lisboa, na sequência de um roubo, a PSP acabou por recuperar dinheiro e objetos retirados a mais de 20 vítimas e ligar o grupo a "mais de uma dezena" de roubos, desde o início do ano.
Entre os objetos recuperados, "destacam-se telefones, 'air pods', carteiras e ainda vários cartões multibanco que utilizavam para pagamentos por 'contactless' [sem necessidade de códigos] e compras 'online'", segundo a PSP.
"Foi possível ligar este grupo a mais de uma dezena de roubos que ocorreram durante 2022", lê-se no comunicado.
Segundo a polícia, o grupo "era extremamente organizado e concertado, tendo os seus elementos funções definidas" durante os roubos.
"Além disto, obrigavam as vítimas a ceder os seus códigos de segurança de forma a desbloquear os materiais informáticos", acrescentou.
Segundo a polícia, dois dos detidos, depois de ouvidos num primeiro interrogatório judicial, ficaram em prisão preventiva e os outros dois com obrigação de se apresentarem na esquadra da zona onde vivem, além de estarem proibidos "de frequentar a cidade de Lisboa".
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