Faculdade de Ciências colaborou com PJ e assegura "normal funcionamento"
Direção do estabelecimento de ensino indica que não há indícios "que aconselhem a alterar o normal funcionamento da Faculdade".
País Polícia Judiciária
A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa assegurou, esta quinta-feira, ter colaborado "estreitamente" com as investigações relacionadas com o atentado planeado para amanhã naquele estabelecimento de ensino e travado pela Polícia Judiciária.
A direção do estabelecimento afirma ainda que o normal funcionamento da Faculdade não será alterado.
Numa nota publicada no seu site, a Faculdade de Ciências indica que, "após contacto da Polícia Judiciária (PJ), colaborou estreitamente no contexto da investigação relacionada com a suspeita de atentado dirigido a estudantes universitários da ULisboa e que levou ao desenlace anunciado esta quinta-feira, dia 10 de fevereiro, pela PJ".
Na mesma nota, a Direção congratula-se ainda com o facto do atentado ter sido travado e acrescenta que "o assunto está agora 'nas mãos' das entidades competentes".
"O trabalho desenvolvido pelas autoridades permitiu sempre que a segurança da comunidade da Faculdade estivesse salvaguardada, não havendo indícios que aconselhem a alterar o normal funcionamento da Faculdade", lê-se ainda.
Um jovem de 18 anos foi hoje detido pela Polícia Judiciária, que diz ter impedido assim uma "ação terrorista" e ter apreendido várias armas proibidas, anunciou a instituição.
Em comunicado com o título "Impedida ação terrorista", a PJ diz que a investigação que levou à detenção foi desencadeada "por suspeitas de atentado dirigido a estudantes universitários da Universidade de Lisboa".
Através da Unidade Nacional Contraterrorismo (UNCT), a PJ encetou hoje a operação, cumprindo mandados de busca domiciliária.
"Face à gravidade das suspeitas, foi atribuída a máxima prioridade à investigação, a qual permitiria, no dia hoje, às primeiras horas do dia, interromper a atividade criminosa em curso", detalha.
Segundo a PJ, foram apreendidos "vastos elementos de prova, que confirmariam as suspeitas iniciais".
Além de armas proibidas foram apreendidos outros artigos, "suscetíveis de serem usados na prática de crimes violentos" e vasta documentação, "além um plano escrito com os detalhes da ação criminal a desencadear".
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