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SEF lança plataforma 'online' para pedidos de proteção temporária

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) lança, na segunda-feira, uma plataforma 'online', em três línguas diferentes, para pedidos de proteção temporária por residentes ucranianos, foi hoje anunciado.

SEF lança plataforma 'online' para pedidos de proteção temporária
Notícias ao Minuto

17:14 - 13/03/22 por Lusa

País Ucrânia

A plataforma 'SEFforUkraine.sef.pt' "possibilita a todos os cidadãos ucranianos e seus familiares (agregado familiar), bem como a qualquer cidadão estrangeiro a residir na Ucrânia, fazer 'online' um pedido de proteção temporária de um ano, prorrogável por dois períodos de seis meses", explica o SEF em nota de imprensa.

Com a plataforma, o SEF tem como finalidade "simplificar a obtenção de proteção temporária", podendo aquela ser apenas utilizada por cidadãos maiores de 18 anos de idade.

Os menores, pela sua vulnerabilidade, necessitam de confirmar a filiação ou realizar o registo dos pedidos de proteção temporária num dos 24 balcões de atendimento do SEF exclusivos para o efeito, que se encontram abertos de norte a sul do país e, ainda, na Região Autónoma da Madeira.

A plataforma vai estar em funcionamento, a partir de segunda-feira, em ucraniano, inglês e português.

No decorrer do processo para proteção temporária em Portugal, os cidadãos que dela requeiram têm acesso aos números fiscal, de Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde, pelo que podem beneficiar assim destes serviços e ingressar no mercado de trabalho.

A plataforma contém ainda informação relativa aos demais aspetos de acolhimento e integração de pessoas deslocadas.

Até sexta-feira, Portugal concedeu 6.178 pedidos de proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da situação de guerra, de acordo com o SEF.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia. Centro de acolhimento de Lisboa já recebeu quase 400 refugiados

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