Um dos três homens detidos, pelo alegado envolvimento nas agressões na discoteca MOME, em Lisboa, e que culminaram com a morte do agente Fábio Guerra, foi libertado.
De acordo com o avançado pela CNN, o Ministério Público decidiu libertar o suspeito por não ter tido à partida um envolvimento direto no homicídio do polícia.
O incidente remonta à madrugada de sábado, quando quatro polícias fora de serviço decidiram intervir numa rixa que envolvia um grupo de dez pessoas e que teve início dentro do espaço de diversão noturna e depois continuou no exterior do local.
Dos quatro polícias agredidos, três deles acabariam por ter alta hospitalar logo no sábado. O caso afigurava-se, no entanto, bem mais complicado para Fábio Guerra, de 26 anos, que tinha sido vítima de "graves lesões cerebrais" e acabou por morrer esta segunda-feira.
Dois dos indivíduos alegadamente responsáveis pelo ataque foram prontamente identificados, pela Polícia Judiciária, como sendo dois fuzileiros da Marinha Portuguesa. Estes mantém-se detidos e serão presentes a tribunal esta quarta-feira, arriscando prisão preventiva.
Um terceiro suspeito foi, entretanto, identificado. Trata-se de um civil que foi, também ele, detido na segunda-feira e que terá passado a noite no estabelecimento prisional anexo à PJ, em Lisboa.
Segundo a CNN, este suspeito libertado continua a ser arguido no processo, devendo ser julgado por crimes como participação em rixa.
A investigação prossegue com vista à eventual identificação de outros envolvidos e ao cabal esclarecimento dos factos.
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