"No âmbito do apoio às famílias acolhedoras das pessoas refugiadas da Ucrânia, propõe-se que este município participe no esforço coletivo e de solidariedade e que isente as famílias acolhedoras do pagamento das tarifas fixas indexadas .... De água, drenagem de águas residuais e recolha de resíduos sólidos urbanos", lê-se na proposta hoje aprovada por unanimidade na reunião desta câmara do distrito de Lisboa.
Sendo necessário requerê-la ao município, a isenção é válida durante três meses, podendo ser renovada por igual período, enquanto os beneficiários se mantiverem como famílias de acolhimento.
O benefício equivale a uma poupança de mais de oito euros por mês (3,9 euros da taxa fixa da água, 2,9 euros da de saneamento e de 1,7 euros da de resíduos sólidos urbanos).
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.430 civis, incluindo 121 crianças, e feriu 2.097, entre os quais 178 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de dez milhões de pessoas, das quais 4,1 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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