O caso do português encontrado num poço na Galiza em fevereiro de 2021 ganha novos contornos. Depois de a Guardia Civil conseguir identificar o homem - cujo corpo estava em avançada decomposição - através da divulgação de uma espécie de retrato-robô, as autoridades tratam agora o caso como possível crime, segundo o jornal Faro de Vigo.
Uma antiga fratura num osso da mão terá confirmado a identidade, bem como uma análise de ADN da vítima, que mostrou ser coincidente com o da mãe.
O corpo do português de 37 anos, natural de Viana do Castelo, foi encontrado por acaso por trabalhadores durante os trabalhos de construção num edifício industrial que esteve fechado durante vários anos. A vítima não estava a usar qualquer roupa ou documentação e o rosto já estava muito deteriorado.
O homem estava desaparecido desde 2018 e tinha sido visto pela última vez numa celebração familiar em dezembro desse ano.
A análise dos ossos revelou que foi espancado até à morte e depois escondido no poço. Estava a usar apenas um par de calças e, no fundo, quando a água foi retirada, os investigadores recuperaram uma chave de porta convencional e outra de um veículo Renault.
O nome do homem não foi divulgado e a polícia investiga agora a morte, que terá sido provocada por um forte golpe na cabeça. Decorrem agora investigações para se tentar esclarecer os contornos do caso e chegar aos responsáveis pela morte violenta do homem.
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