A Polícia Judiciária e a Polícia Federal do Brasil iniciaram, esta terça-feira, uma megaoperação relacionada com o jacto no qual, em fevereiro passado, seguia o antigo presidente do Boavista João Loureiro. No avião privado, com destino ao aeródromo de Tires, em Cascais, havia mais de 500 quilos de cocaína.
Segundo avança a CNN, várias buscas e detenções foram realizadas e haverá, pelo menos, seis suspeitos envolvidos numa alegada rede de tráfico internacional.
No âmbito da 'Operação Descobrimento', as autoridades descobriram que a rede de tráfico internacional transportava grandes quantidades de droga entre o Brasil e a Europa. Em comunicado, as autoridades explicam que a organização era composta por fornecedores de droga, mecânicos, auxiliares, transportadores e operadores de câmbio.
No total, em Portugal foram emitidos três mandados de busca. De acordo com um comunicado emitido pela Polícia Judiciária, uma mulher, que não é portuguesa, foi detida num hotel de luxo em Lisboa. Contra a detida "pendia um mandado detenção com eficácia internacional emitido pelas competentes autoridades brasileiras".
De acordo com a mesma nota, foram ainda realizadas duas buscas em Portugal. em comunicado, a autoridade explica que as buscas foram realizadas em residência e escritório, com a finalidade de "apreensão de documentos, objetos e valores relacionados com os factos sob investigação".
No Brasil, foram emitidos 43 mandados de busca a ser cumpridos, nos estados da Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco.
Recorde-se que João Loureiro encontrava-se no avião, quando as autoridades brasileiras inspecionaram o jato da empresa OMNI Portugal, em Salvador da Baía, e descobriram na fuselagem da aeronave 500 quilos de cocaína.
O antigo responsável voltou a Portugal três meses depois de o avião ter sido revistado pelas autoridades brasileiras.
[Notícia atualizada às 14h05]
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