No final da reunião semanal do executivo municipal, de coligação PSD/CDS-PP, Pedro Calado salientou que o apoio foi reforçado relativamente ao ano anterior.
"Estamos a aumentar o apoio, estamos a aumentar o número de entidades beneficiárias e isto resulta de um compromisso que temos com a atividade cultural na região", afirmou.
A autarquia, composta por seis vereadores do PSD/CDS-PP e cinco eleitos pela coligação liderada pelo PS, aprovou a proposta por unanimidade.
Apontando que a Câmara do Funchal pretende "apostar muito em eventos" e na dinamização cultural da cidade, o autarca adiantou também que está a recuperar património municipal para acolher estas atividades.
"Queremos apresentar espaços com maior dinamismo comercial, musical, de apresentação, de dança, de expressão plástica. Vamos aproveitar as infraestruturas que temos", salientou.
Pedro Calado disse, por outro lado, que a oposição questionou se o atual executivo havia desistido de algum processo judicial, reiterando que "é mentira quando afirmam que a Câmara desistiu do processo que corre neste momento contra a empresa Águas e Resíduos da Madeira [ARM]".
O processo judicial contra a ARM de impugnação dos tarifários das águas e dos resíduos, devido ao aumento em mais de 22%, foi iniciado em 2014.
Numa nota enviada à comunicação social, a coligação Confiança, liderada pelo PS, sublinha que a reunião desta semana assinala seis meses de mandato, aproveitando para fazer um balanço do trabalho desenvolvido pelo novo executivo.
"Constata-se que além de inaugurar as obras deixadas no terreno pelo executivo anterior e rebatizar iniciativas criadas anteriormente, pouco ou nada tem sido feito que beneficie o Funchal e os funchalenses", aponta a coligação, que governava o município no último mandato.
No comunicado, a Confiança faz um conjunto de críticas à presidência da Câmara do Funchal, a principal da Madeira, uma das quais relacionado com o Orçamento Participativo.
"Recebemos a informação que o executivo se prepara para desistir da maioria dos projetos, com a desculpa que os seus proponentes terão formulado mal as candidaturas", refere, acrescentando que esta atitude é "um atentado à democracia participativa".
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