Já são conhecidos os dados do Relatório de Monitorização da Covid-19 referente ao período entre 17 a 23 de maio, sendo que a atividade epidémica de SARS-CoV-2 mantém-se numa "incidência muito elevada, com tendência crescente".
A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgaram que o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100.000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 1.835 casos, "com tendência crescente a nível nacional e das regiões".
De acordo com o documento, o R(t) apresenta um valor igual ou superior a 1 a nível nacional (1,13) e em todas as regiões, "o que indica uma tendência crescente".
Quanto aos internamentos, o número de pessoas internadas com coronavírus em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no Continente revelou "uma tendência crescente", correspondendo a 38,8%, um aumento em relação ao período anterior, que foi de 32,9%.
Em relação à mortalidade, registaram-se 41,0 óbitos em 14 dias por 1.000.000 habitantes, o que representa "uma tendência crescente". Segundo o relatório, estes dados encontram-se "acima do esperado para a época do ano, indicando um excesso de mortalidade por todas as causas de reduzida magnitude".
A DGS e o INSA salientaram ainda que a linhagem BA.5 da variante Ómicron é dominante em Portugal, "registando uma frequência relativa estimada de 79% ao dia 23 de maio de 2022", sendo que "tem revelado uma maior capacidade de transmissão".
[Notícia atualizada às 19h19]
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