Sobe para 138 o número de casos de Monkeypox em Portugal

São mais 19 casos face ao dia anterior, segundo os dados anunciados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

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Ema Gil Pires
02/06/2022 11:03 ‧ 02/06/2022 por Ema Gil Pires

País

Monkeypox

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou, esta quinta-feira, a existência de mais 19 casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox em Portugal. Numa nota publicada no seu site oficial, a entidade dá assim conta de um total de 138 casos da doença em território nacional.

"Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)", pode ler-se na referida nota. Recorde-se que, na quarta-feira, tinham também sido contabilizadas mais 19 infeções face ao último balanço.

A maioria das infeções registadas até ao momento foram comunicadas em Lisboa e Vale do Tejo, embora ainda existam casos nas regiões Norte e do Algarve.

A DGS esclarece ainda que todas as infeções confirmadas são em "homens entre os 20 e os 61 anos", tendo a maioria destes pacientes "menos de 40 anos". 

Os "casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico", encontrando-se todos eles "estáveis", adianta ainda a autoridade de saúde.

A DGS, que diz estar a "acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias", refere estar ainda a analisar a "informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos", com o intuito de "contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional".

No âmbito da propagação do vírus Monkeypox, os indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, deverão procurar aconselhamento clínico, de acordo com as recomendações já fornecidas pela DGS. 

"Em caso de necessidade de se deslocar a uma unidade de saúde, o doente deverá utilizar máscara facial e cobrir as lesões, o mais possível, com vestuário", aconselha ainda a autoridade de saúde.

Perante um caso suspeito, provável ou confirmado, deve proceder-se ao isolamento e manter o distanciamento físico até à resolução das lesões (queda das crostas), indica ainda a DGS.

[Notícia atualizada às 11h21]

Leia Também: Monkeypox. Surto repentino sugere que transmissão decorre há algum tempo

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