"Do total de casamentos celebrados, 35.589 realizaram-se entre pessoas de sexo oposto (35.971 em 2023) e 1.044 entre pessoas do mesmo sexo (1.009 em 2023), dos quais 526 casamentos entre homens e 518 casamentos entre mulheres (548 e 461, respetivamente, em 2023)", precisam os dados publicados nas "Estatísticas Vitais" do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados apontam para um aumento do número de casamentos nas regiões Grande Lisboa (+1,8%), Península de Setúbal (+0,6%), Alentejo (+2,1%) e Região Autónoma da Madeira (+7,7%).
Em contrapartida, registaram-se decréscimos, superiores ao nacional (-0,9%), no número de casamentos celebrados nas restantes regiões NUTS II, tendo a Região Autónoma dos Açores registado a descida mais acentuada (-7,8%).
As regiões da Grande Lisboa e da Madeira foram as que registaram a maior proporção de casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo (4,7% e 4,3%, respetivamente).
Segundo o INE, a idade média ao primeiro casamento foi de 35,8 anos para os homens e de 34,3 anos para as mulheres.
Em todas as regiões NUTS II, a idade média ao primeiro casamento e ao casamento foi mais elevada nos homens do que nas mulheres.
As regiões Norte, Centro e Açores registaram idades médias inferiores à idade média nacional ao primeiro casamento.
"Estas três regiões, juntamente com Região Autónoma da Madeira, registaram idades médias ao casamento inferiores à idade média nacional. A Região Autónoma dos Açores foi aquela onde tanto homens como mulheres casaram mais cedo", sublinha.
Do total de casamentos celebrados entre pessoas de sexo oposto, em 2024, 19,9% (7.094) foram celebrados pelo rito católico, 79,7% (28.361) foram realizados apenas na forma civil e 0,4% (134) segundo outras formas religiosas2.
Entre 2015 e 2024, a proporção de casamentos católicos diminuiu e a de casamentos civis aumentou em cerca de 16 pontos percentuais.
Leia Também: Jornalista guineense faz filme de casamentos forçados e trabalho infantil