Segundo o CIVISA, o epicentro do abalo registou-se a cerca de um quilómetro de Beira, na ilha de São Jorge.
O sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV na escala de Mercalli Modificada em Santo Amaro, no concelho de Velas, ilha de São Jorge.
Hoje, no 'briefing' para atualização da situação sismovulcânica, nas Velas, em São Jorge, o presidente do CIVISA disse que "desde o dia 29 de maio tem havido uma frequência diária abaixo dos 120 sismos por dia" e "com pouca sismicidade sentida pela população".
Segundo adiantou Rui Marques, "não há grandes alterações em relação ao padrão da sismicidade, nas últimas semanas, com alguns dias com maior frequência diária e dias com menor frequência".
De acordo com o CIVISA, a região epicentral mantém-se e as ocorrências continuam a localizar-se entre os 7,5 e os 12 quilómetros de profundidade.
A ilha mantém o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa "estado de repouso" e V6 "erupção em curso".
Desde o início da crise sismovulcânica em São Jorge, em 19 de março, o sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
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