Apagão: Ordem dos Médicos acompanha falha de energia nos hospitais

A célula de crise da Ordem dos Médicos (OM) está a acompanhar em permanência a falha de energia nos hospitais provocada pelo apagão que se registou hoje no país, estando em contacto com o Ministério da Saúde.

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© Fernando Fontes / Global Imagens

Lusa
28/04/2025 23:01 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Ordem dos Médicos

"Tenho estado em contacto permanente com médicos de vários hospitais do país e transmiti à ministra da Saúde toda a disponibilidade da Ordem dos Médicos para prestar o apoio que venha a ser necessário", afirma o bastonário da OM, Carlos Cortes, num comunicado divulgado esta noite.

 

Carlos Cortes tem estado em "permanente contacto direto" com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, e o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Sérgio Janeiro, mostrando "total disponibilidade" para "colaborar e apoiar, sempre que necessário".

A acompanhar de perto a evolução da situação, a OM recorda que o SNS "tem conseguido assegurar a resposta urgente e de emergência de forma adequada, apesar das grandes dificuldades impostas por esta situação excecional".

A Ordem acrescenta que vai manter o contacto com todas as estruturas de emergência, "uma vez que a falha energética ainda não se encontra totalmente resolvida", e apela às pessoas para que, "em caso de necessidade", contactem a Linha SNS 24 (808 24 24 24) e "mantenham a serenidade".

Ao longo do dia de hoje várias unidades hospitalares tiveram de limitar as suas atividades devido à situação de contingência causada pelo corte da energia elétrica.

Esta noite, o primeiro-ministro admitiu que o mais difícil de gerir no apagão foi o abastecimento de energia aos hospitais, mas assegurou que não se registou "nenhuma situação limite".

Luís Montenegro falava à imprensa na residência oficial em São Bento, depois de o Conselho de Ministros ter estado reunido desde o final da manhã devido ao apagão que afetou Portugal Continental desde as 11:30.

"A situação que se viveu nos hospitais confesso que foi mais difícil de gerir. Com a falta de fornecimento elétrico foram acionados os geradores, alimentados a combustível, só que o combustível vai-se consumindo e é preciso alimentar novamente os depósitos para continuar a ter os geradores operacionais", acrescentou.

No entanto, também "a cadeia de abastecimento de combustíveis estava a colapsar e foi preciso fazer uma gestão muito rigorosa".

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes informou que até às 21:30 estavam ligadas parcialmente 147 subestações, alimentando cerca de dois milhões de clientes, mas não consegue prever a reposição integral.

"Às 21:30 estão ligadas parcialmente 147 subestações, 1.500 megawatts (MW) e alimentados cerca de dois milhões de clientes", disse fonte oficial da empresa à Lusa. Atualmente, existem cerca de 6,5 milhões de consumidores de eletricidade.

No entanto, a E-Redes refere que ainda não é possível fazer previsões da reposição integral, alertando para eventuais demoras na realização da mesma.

Leia Também: "Situação nos hospitais, confesso que foi mais difícil de gerir"

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