Bolsa de Lisboa em alta com Galp e Greenvolt a liderar ganhos
A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações da Galp e da Greenvolt a subirem 1,89 para 12,38 euros e 1,52% para 7,33 euros.
© Galp Energia
País Bolsa de Lisboa
Cerca das 09:20 em Lisboa, o PSI avançava 0,63% para 6.261,29 pontos, com 13 'papéis' a subirem de cotação, um a descer e um inalterado (Jerónimo Martins em 18,94 euros).
Às ações da Galp e da Greenvolt seguiam-se as da Semapa e da Mota-Engil, que se valorizavam 1,40% para 15,92 euros e 0,92% para 1,32 euros, respetivamente.
Outros dos títulos que mais se valorizavam eram os da Altri e da Navigator, cujas cotações avançavam 0,89% para 6,24 euros e 0,84% para 4,08 euros.
As ações do BCP e da REN subiam 0,74% para 0,19 euros e 0,70% para 2,89 euros.
Em sentido contrário, as ações da Corticeira Amorim eram as únicas que desciam, designadamente 0,38% para 10,38 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, já focadas na reunião do Banco Central Europeu da próxima quinta-feira e na taxa de inflação de maio nos EUA, que será divulgada na sexta-feira.
Num contexto de inflação elevada, subida do preço do petróleo, previsões de subidas das taxas de juro pelos diversos bancos centrais e de receios de uma recessão, os investidores já estão focados na reunião do BCE da próxima quinta-feira e na taxa de inflação de maio nos EUA, que será publicada na sexta-feira.
Sobre reunião do BCE, analistas citados pela Efe não esperam movimentos, mas sim que a entidade confirme o calendário de atuação para os próximos meses, com uma progressiva normalização da política monetária para fazer frente a um cenário de inflação muito elevada na zona euro.
Os analistas referem ainda que esperam que as compras de dívida terminem em princípios de julho e que as taxas de juro comecem a subir na reunião do BCE de 21 de julho.
Agora, adiantam, a dúvida é se o BCE subirá as taxas de juro em 0,25 pontos ou em meio ponto percentual.
No mercado da dívida mantém-se a tensão à espera das subidas das taxas de juro por parte do BCE, mas com os juros da dívida da Alemanha a descerem para 1,25%.
No mercado das matérias-primas, o petróleo Brent, de referência na Europa, continuava hoje em alta, a avançar 0,23% para 120 dólares, depois de a OPEP+, que inclui a Rússia, ter decidido na quinta-feira aumentar a produção para 648.000 barris por dia em julho e agosto, mais 50% que o esperado, para tentar baixar o preço na época de verão.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na sexta-feira, com o Dow Jones a cair 1,05% para 32.899,70 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 2,47% para 12.012,73 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0738 dólares, contra 1,0719 dólares na sexta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 120,06 dólares, contra 119,72 dólares na sexta-feira.
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