O Ministério Público deduziu acusação contra um arguido pela prática de dois crimes de falsificação de documento e de um crime de burla, informou esta terça-feira a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa numa nota publicada no seu site.
Segundo a acusação, o indivíduo em causa terá começado por, a 6 de maio de 2020, vender um computador a um estabelecimento comercial de Alvalade, em Lisboa - tendo nesse momento assinado a declaração de compra e venda com um nome que não era o seu.
Num momento posterior, o acusado viria a entrar em contacto com a mesma loja, manifestando interesse em adquirir um computador, um telemóvel e um tablet - e propondo que o pagamento fosse realizado via transferência bancária.
Depois, "o arguido ou alguém a seu mando, com recurso a um programa de edição de imagens, adulterou um comprovativo de transferência bancária no valor de 1.850 euros e remeteu-o, a 11 de maio de 2020, através de uma aplicação, para o estabelecimento comercial", lê-se ainda na nota da Procuradoria-Geral Regional de Lisboa.
No dia seguinte, o indivíduo regressaria ao mesmo estabelecimento comercial e terá conseguido com que o funcionário, "convencido de que a transferência tinha sido efetuada, lhe entregasse os equipamentos informáticos em questão".
Em causa está uma investigação que foi dirigida pelo DIAP de Lisboa.
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