Comece a preparar as ventoinhas para o calor e o protetor solar para o sol, porque, segundo o Instituto Politécnico do Mar e da Atmosfera (IPMA), as temperaturas vão voltar a subir nos próximos dias e espera-se um fim de semana muito quente. Soam também os alarmes para a possibilidade de ocorrerem incêndios florestais.
Segundo a nota no site do IPMA, o território de Portugal Continental "irá enfrentar uma situação de tempo quente persistente, que deverá dar origem a uma onda de calor em muitas áreas do nosso território".
A onda de calor tem origem num anticiclone a nordeste dos Açores, e deverá afetar todo o continente com uma "massa de ar muito quente e seco".
O instituto prevê que a situação se mantenha assim até ao dia 14 de julho.
20220706-1710 Tempo quente persistente em Portugal continentalhttps://t.co/zlS4hp58z6
— IPMA (@ipma_pt) July 6, 2022
Em termos numéricos, isto traduz-se numa acentuada subida da temperatura máxima, "esperando-se que se atinjam valores acima de 35°C na generalidade do território, exceto em alguns locais da faixa costeira ocidental, onde os valores serão entre 30 e 35ºC".
O 'pior' será mesmo no Sul do país, assim como nos vales do rios Tejo e Douro, onde se prevê que os termómetros atinjam os 40 graus ou, em algumas localidades, os 42 graus.
A noite também deverá ser seca, prevendo-se um aumento da temperatura mínima, acima dos 20 graus "em grande parte do território a partir da noite de 7 para 8 de julho".
Por causa deste aumento das temperaturas e do calor seco, além de baixos valores de humidade relativa do ar, o IPMA alerta ainda para um "aumento significativo do Perigo de Incêndio Rural, que deverá situar-se nas classes Máximo e Muito Elevado em quase todo o interior Norte e Centro e no interior do Algarve".
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