"Algumas habitações arderam e diversas localidades foram evacuadas", disse à agência Lusa João Guerreiro, salientando o facto de não haver registo de feridos.
Segundo o autarca, que falava à Lusa pelas 19h25, a situação no concelho "está muito complicada", devido às reativações do incêndio que iniciou na quinta-feira, no concelho de Ourém, distrito de Santarém, que ocorreram "com muita, muita força".
"Como há outros incêndios na região, não nos são disponibilizados mais meios", lamentou o presidente da Câmara de Alvaiázere, referindo existirem no concelho dois fogos, em Pelmá e Almoster.
À população, João Guerreiro assegurou que está a ser feito tudo o que está ao alcance e pediu que "tomem as precauções para não haver mais incêndios e para estarem em segurança".
Este incêndio de Alvaiázere começou na quinta-feira à tarde na União de Freguesias da Freixianda, Ribeira do Fárrio e Formigais e alastrou, também, a Ferreira do Zêzere (Santarém).
Na segunda-feira, pelas 08h00, este incêndio foi declarado em resolução e reacendeu hoje.
De acordo com o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 19h50 estavam no terreno 415 operacionais, apoiados 124 viaturas e três meios aéreos.
Portugal continental entrou às 00h00 de segunda-feira em situação de contingência, que deverá terminar às 23h59 de sexta-feira, mas que poderá ser prolongada caso seja necessário.
A declaração da situação de contingência foi decidida devido às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para o agravamento do risco de incêndio, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país, segundo disse, no sábado, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
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