Dois homens e uma mulher de nacionalidade chinesa foram acusados pelo Ministério Público no dia 13 de julho pela prática de um crime de roubo qualificado, um crime de sequestro agravado, um crime de ofensa à integridade física grave qualificada, um crime de gravações e fotografias ilícitas e um crime de detenção de arma proibida.
Segundo nota no site da Procuradoria Geral Distrital de Lisboa, o ofendido combinou um encontro com a arguida para resolver "questões relacionadas com despesas ocorridas no passado", mas foi enganado.
A arguida levou no seu automóvel a vítima para uns armazéns utilizados como local de comércio grossista de artigos chineses, em Lisboa.
"Após estacionar e quando se dirigiam para o interior dos armazéns, surgiram seis indivíduos, entre eles os outros dois arguidos, que agrediram o ofendido com extrema violência com murros e pontapés por todo o corpo", pode ler-se na acusação.
Depois disso, levaram a vítima para outro local onde usaram por diversas vezes um taser elétrico para atacar a vítima. Depois, ataram-lhe os pés e mãos e desferiram novamente pontapés pelo corpo.
Enquanto as agressões decorriam, um dos indivíduos registou a situação com fotografias e vídeos que ia enviando para terceiros.
Os arguidos roubaram e apropriaram-se dos objetos de valor que a vítima trazia consigo, em concreto o seu telemóvel, e ainda 65 euros em dinheiro.
O ataque foi feito por ordem e por vingança da arguida, pelo facto de a vítima ter terminado a relação com a sua filha.
Os arguidos estão sujeitos à medida de coação de prisão preventiva desde 16 de fevereiro de 2022, revela a mesma nota.
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