O incêndio que deflagrou pelas 17h14 de quarta-feira numa zona de pinhal em Revel, em Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, continua a lavrar, mobilizando mais de duas centenas de bombeiros. O fogo mantém uma frente ativa de cerca de três quilómetros e lavra em zona de difíceis acessos.
No local, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam, pelas 7h45, 276 operacionais com o apoio de cerca de 80 viaturas.
"Está a arder em sítio de difíceis acessos, estamos a reposicionar os meios e a meter máquinas de rasto para fazer faixas", referiu à Lusa o segundo-comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Artur Mota.
Vão também, acrescentou, ser acionados os meios aéreos para "a primeira hora" para "refrescar um pouco" e ajudar no combate dos operacionais que permanecem no teatro de operações.
As condições meteorológicas previstas para o dia de hoje, como o vento e o calor, são encaradas com preocupação, bem como o facto de o combustível estar cada vez mais seco e mais disponível no terreno.
De momento, segundo frisou o comandante, não há qualquer aldeia em risco.
Na última noite, o comandante dos bombeiros de Vila Pouca de Aguiar, Hugo Silva, adiantara que o fogo estava a ceder aos meios.
Nas primeiras horas do incêndio verificaram-se no terreno rajadas de vento superiores a 60 quilómetros hora.
O incêndio ameaçou a aldeia de Figalhosa, numa altura em que os bombeiros já ali estavam posicionados e os meios aéreos também atuaram no local. Chegaram a operar neste teatro de operações seis meios aéreos ao final da tarde de ontem.
As chamas progrediram em direção a Revel e, até ontem à noite, já tinham ardido cerca de 270 hectares.
O site da ANEPC dá conta ainda de um incêndio que deflagrou pelas 7h18 desta quinta-feira em Vila Nova de Famalicão, que mobizava, às 7h45, 20 bombeiros e quatro viaturas.
[Notícia atualizada às 08h47]
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