A partir das 09:00, é recitado o terço, realizando-se, uma hora mais tarde, a missa, que inclui uma palavra dirigida aos doentes. As celebrações terminam com a procissão do adeus.
Este sábado, as celebrações incluem a tradicional oferta de trigo, ação que se repete pela 82.ª vez, iniciada por um grupo de jovens da Juventude Agrária Católica, de 17 paróquias da Diocese de Leiria, que em 1940 ofereceu 30 alqueires de trigo, destinados ao fabrico de hóstias para consumo no Santuário de Fátima.
"Desde aquele ano, os peregrinos, já não só de Leiria, mas também de outras dioceses do país, e até do estrangeiro, têm vindo a dar continuidade, ano após ano, a este ofertório", explicou o santuário.
Segundo dados do templo mariano, no ano passado, "consumiram-se, nas celebrações, 569.960 partículas, 820 hóstias médias, 60 hóstias grandes e 45 partículas para celíacos".
A peregrinação, considerada a dos emigrantes, integra a peregrinação do migrante e do refugiado, no âmbito da 50.ª Semana Nacional de Migrações, que começou na segunda-feira e termina no domingo, sob o tema "Construir o futuro com migrantes e refugiados".
A Semana Nacional de Migrações é uma iniciativa da Obra Católica Portuguesa de Migrações, organismo da Conferência Episcopal Portuguesa que em 2022 faz 60 anos.
Para esta peregrinação, estão inscritos três grupos da Polónia e de Portugal, dois da Alemanha e de Espanha, além de peregrinos da Áustria, Bélgica, França, Irlanda, Israel, Itália, Senegal e Vietname, com um grupo cada.
A peregrinação assinala "a quarta aparição, a única que não aconteceu na Cova da Iria e que aconteceu no dia 19 [de agosto de 1917] nos Valinhos".
No ano passado, as celebrações de 12 e 13 de agosto estiveram limitadas à presença de cerca de 15 mil fiéis devido à pandemia de covid-19.
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