Dois fuzileiros acusados do homicídio do agente Fábio Guerra
Crime foi cometido junto à discoteca Mome, em Lisboa, em março passado.
País Homicídio
Os fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynk, foram esta sexta-feira acusados pelo Ministério Público (MP) de homicídio qualificado do agente da PSP Fábio Guerra, cometido junto à discoteca Mome, em Lisboa, em março no ano passado, revela a CNN Portugal.
De acordo com o mesmo canal de televisão, ambos os suspeitos respondem ainda por crimes de ofensas à integridade física e por violentas agressões a outros clientes da discoteca.
Entretanto, numa nota publicada na página da internet da Procuradoria da República da comarca de Lisboa, lê-se que "o Ministério Público requereu o julgamento, perante tribunal coletivo, de dois arguidos pela prática de um crime de homicídio qualificado, três crimes de ofensas à integridade física qualificadas e um crime de ofensas à integridade física simples".
Os arguidos arriscam assim 25 anos de prisão, a pena máxima que pode ser aplicada em Portugal.
Os factos ocorreram na madrugada de 19 de março de 2022 junto à discoteca Mome, em Lisboa, e tiveram como vítimas quatro agentes da Polícia de Segurança Pública, um dos quais acabou por morrer na sequência de ferimentos sofridos.
O MP refere que resulta da acusação que os polícias, ao presenciarem agressões nas quais os arguidos estavam envolvidos, tentaram travá-las, identificando-se como agentes da autoridade, mas acabaram eles próprios por ser agredidos violentamente.
Esta quinta-feira, o Tribunal da Relação tinha optado por mantê-los em prisão preventiva, pelo perigo de perturbação do inquérito e pela possibilidade de condicionar testemunhas através de ameaças físicas.
Segundo o MP, a algumas das testemunhas foi aplicada medida para proteção em processo penal por temerem represálias dos arguidos.
Já os fuzileiros estão em prisão preventiva desde o primeiro interrogatório judicial.
[Notícia atualizada às 14h56]
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