O Sindicato Nacional Corpo Guarda Prisional acusou, esta terça-feira, a Direção-Geral dos Serviços Prisionais de violarem o direito à greve recorrendo a artifícios para que os guardas sejam forçados a cumprir os serviços mínimos.
Em documentos a que o Notícias ao Minuto teve acesso são referidas cirurgias plásticas como 'urgências', requerendo assim a presença dos guardas.
Frederico Morais, da direção do Sindicato Nacional dos Guardas Prisionais, indica ao Notícias ao Minuto que "neste momento os serviços clínicos da direção geral estão constantemente a violar o direito à greve do sindicato, e, como podemos comprovar, basta escrever urgente até numa cirurgia plástica".
O dirigente acusa ainda o "hospital prisional e serviços clínicos de todas as unidades orgânicas" de "procederem ao contrário da lei".
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