"A Ordem dos Engenheiros congratula-se e apoia o projeto relativo à Nova Linha de Alta Velocidade Porto -- Lisboa", indicou, adiantando que "encara este investimento previsto no Plano Nacional de Investimentos 2030 (PNI 2030) como a resposta correta aos desafios que o país enfrenta, como a coesão territorial, a sustentabilidade e a necessária nova visão de mobilidade".
Na mesma nota, a Ordem disse que "está disponível para cooperar em todas as iniciativas e projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável e crescimento económico de Portugal", destacando que "a engenharia portuguesa está preparada para dar o seu contributo indispensável para os novos investimentos estruturais que se avizinham e nas suas diversas dimensões".
A nova linha de alta velocidade Porto-Lisboa, que pretende ligar as duas principais cidades do país em apenas uma hora e 15 minutos no serviço direto, não terá paragens e será construída em três fases.
"Esta linha estará totalmente integrada com o resto da rede ferroviária nacional. As cidades [do Porto e de Lisboa] serão servidas nas estações centrais", disse Carlos Fernandes, do Conselho de Administração da Infraestruturas de Portugal (IP).
Numa apresentação esta manhã em Campanhã, no Porto, Carlos Fernandes avançou que a nova linha de alta velocidade terá via dupla e ligará o Porto e Lisboa numa hora e 15 minutos.
A construção está dividida em três fases, estando a primeira, o troço entre Porto e Soure, prevista concluir até 2028.
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