Num comunicado publicado no site do organismo, o bastonário, Luís Menezes Leitão, lembrou que Luís Neves está inscrito como advogado na Ordem, tendo "a inscrição suspensa a seu pedido", e vincou que mesmo nessa circunstância está sujeito ao poder disciplinar da instituição.
"Dado que constitui dever do advogado para com a Ordem dos Advogados (...) não prejudicar os fins e prestígio da Ordem dos Advogados e da advocacia, o Conselho Geral decidiu solicitar ao Conselho de Deontologia de Lisboa a apreciação da eventual relevância disciplinar destas declarações", refere a nota divulgada.
Em entrevista ao Observador, o diretor da Judiciária disse que nos processos de criminalidade económico-financeira há um "terrorismo judiciário, com recursos permanentes e incidentes processuais que entorpecem os autos" até uma decisão final, responsabilizando os advogados por essa situação e considerando que é uma das causas para a morosidade da justiça.
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