Mau tempo? Saiba o que deve esperar (e que medidas tomar)
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País Chuva
Com nove distritos do continente sob aviso amarelo devido à previsão de períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, esta sexta-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) reuniu um conjunto de situações expectáveis tendo, em conta as condições metrológicas que o país atravessa, assim como alguns conselhos para que se mantenha em segurança.
A entidade recorda que, segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), são esperados aguaceiros fortes, vento moderado e forte, e agitação marítima para os próximos dias.
Esta sexta-feira, o Alto Alentejo e o Minho deverão ser brindados com precipitação forte e persistente, ao passo que, no sábado, “prevê-se a continuação de chuva persistente que poderá ser forte e acompanhada de trovoada, com possibilidade de inundações urbanas”.
Além disso, hoje, “o vento soprará até 30 km/h do de sul/sudoeste, podendo ocorrer rajadas até 70 km/h nas terras altas do Norte e Centro até meio da tarde” e, amanhã, é esperado “vento até 30 km/h do quadrante sul, podendo atingir os 85 km/h nas terras altas”.
Há também “possibilidade de ocorrência de trovoada e rajadas convectivas, em especial no sábado”, assim como “ondas do quadrante oeste até quatro a cinco metros na costa ocidental”, a partir das 21 horas de sábado, dia 22 de outubro, até às 18 horas de domingo, dia 23 de outubro.
Com este cenário, a Proteção Civil realça que poderão ocorrer “inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento”, e cheias, “potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.
“Instabilização de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo”, “contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais” e, por fim, “arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública” são outras das situações a que deverá estar atento.
Nessa linha, a entidade deixa-lhe algumas recomendações a seguir:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
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