"Uma referência da vida política portuguesa e um académico, um especialista em Relações Internacionais, em Segurança e Defesa Nacional que fez escola e deixou obra relevante", escreveu o presidente dos socialistas na sua conta na rede social Facebook.
Segundo Carlos César, Adriano Moreira era "uma personalidade que, depois de uma colaboração influente com o regime anterior, se encontrou com o Portugal Democrático em que participou ativa e construtivamente".
"Convivi em várias ocasiões com Adriano Moreira, quer durante quer depois de eu ter sido Presidente do Governo dos Açores. Aprendi sempre, em todos esses momentos, mesmo quando não concordava, o que era frequente, com o que dele ouvia", termina o ex-líder do Grupo Parlamentar do PS, endereçando o seu pesar à família e "um beijinho" a Isabel Moreira, filha do ex-líder do CDS e atual deputada socialista.
O antigo presidente do CDS morreu hoje aos 100 anos, confirmou à Lusa fonte do partido.
Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura (1961-1963) e deputado e presidente do CDS-PP já na democracia, mantendo sempre a ligação à universidade e à reflexão em matéria de Relações Internacionais.
Com 100 anos completados em 06 de setembro passado, foi condecorado pelo Presidente da República em junho com a Grã-Cruz da Ordem de Camões.
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