Carlos Moedas e Paulo Rangel evocam antigo líder do CDS
O presidente da câmara de Lisboa considerou hoje que Adriano Moreira foi um "exemplo excecional" de quem "sempre obrigou" os outros a pensar e o eurodeputado Paulo Rangel salientou que o ex-ministro foi o "doutrinador da democracia-cristã em Portugal".
© Global Imagens
"A minha sentida homenagem pela partida de Adriano Moreira, exemplo excecional de quem até aos 100 anos de vida nos obrigou sempre a pensar e pelo estímulo que até ao fim nos deu para nos sabermos encontrar com nação e como povo", escreveu Carlos Moedas na sua página oficial na rede social Twitter .
Já o eurodeputado e vice-presidente social-democrata Paulo Rangel, também naquela rede social, salientou que Adriano Moreira "representa a ética da República".
"Amou e pensou Portugal acima de tudo. Percebeu desde cedo o espírito do tempo e dos tempos. Cristão, humanista, académico, político. Foi o doutrinador da democracia-cristã em Portugal. À família e ao CDS, tributo e respeito", lê-se.
O antigo presidente do CDS morreu hoje aos 100 anos, confirmou à Lusa fonte do partido.
Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura (1961-1963) e deputado e presidente do CDS-PP já na democracia, mantendo sempre a ligação à universidade e à reflexão em matéria de Relações Internacionais.
Com 100 anos completados em 06 de setembro passado, foi condecorado pelo Presidente da República em junho com a Grã-Cruz da Ordem de Camões.
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