Presidente e 'vice' da Câmara de Montalegre detidos pela PJ

Foram executadas dezenas de buscas, domiciliárias e não domiciliárias, que visaram os serviços de uma autarquia local e diversas empresas nos concelhos de Montalegre, Braga, Famalicão e Vila do Conde.

Notícia

© Global Imagens

Notícias ao Minuto
27/10/2022 12:59 ‧ 27/10/2022 por Notícias ao Minuto

País

Polícia Judiciária

A Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria do Norte, em conjunto com o Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, anunciou, esta quinta-feira, que realizou uma operação policial para cumprimento de mandados de detenção e de buscas, da qual resultaram três detenções, entre as quais se encontram dois indivíduos titulares de cargos políticos

"Os detidos, dois titulares de cargos políticos e um funcionário, encontram-se indiciados pela prática dos crimes de associação criminosa, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e participação económica em negócio", pode ler-se em comunicado enviado às redações. 

Ao que indica a CNN Portugal, um dos detidos é o presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves. Já de acordo com o que fonte policial adiantou à Lusa, também o vice-presidente, David Teixeira, e um funcionário da Câmara de Montalegre foram detidos no âmbito da mesma operação.

De acordo com a PJ, "foram executadas dezenas de buscas, domiciliárias e não domiciliárias, que visaram os serviços de uma autarquia local e diversas empresas nos concelhos de Montalegre, Braga, Famalicão e Vila do Conde, tendo-se procedido à detenção de três indivíduos".

Na base desta investigação está um "volume global de procedimentos de contratação pública, no período de 2014 a 2022, suspeitos de viciação para benefício de determinados operadores económicos, num valor que ascende a 20 milhões de euros".

No decurso da operação, adianta ainda a PJ, "foi apreendida documentação diversa relativa à prática dos factos e material informático com possível alcance probatório".

Os detidos vão ser presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

[Notícia atualizada às 14h12]

Leia Também: "Tutor" escravizou homem, abusou sexualmente e "fechou-o em casa"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas