Prémio distingue associação que apoia famílias vulneráveis

A Reencontro - Associação Social, Educativa e Cultural que atua junto de pessoas e famílias vulneráveis, no concelho de Gouveia, é a vencedora da edição de 2022 do Prémio Manuel António da Mota, foi, este domingo, anunciado.

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Lusa
27/11/2022 ‧ 27/11/2022 por Lusa

País

Porto

Criada em 2010, e com sede em Vila Nova de Tazem, concelho de Gouveia, na Guarda, a Reencontro desenvolve atividades nas áreas social, educativa e cultural junto de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade ou exclusão social.

Sob o lema 'Portugal Justo', o prémio de 50 mil euros foi atribuído hoje, numa cerimónia que decorreu no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, ao projeto 'Ser Criança', um programa de intervenção comunitário dirigido a crianças dos três aos 10 anos, e que consiste no diagnóstico, intervenção e desenvolvimento de competências.

Nas fases de diagnóstico e intervenção, as crianças são alvo de um rastreio pela especialidade de medicina física e reabilitação, tendo como objetivo identificar qualquer tipo de dificuldades a nível clínico.

Com base nas informações recolhidas, as crianças a quem se identifique algum tipo de comprometimento serão orientadas para o acompanhamento que se revelar necessário.

Posteriormente, na fase do desenvolvimento de competências, prevê-se o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e emocionais.

A 13.ª edição do Prémio Manuel António da Mota distinguiu ainda nove instituições nacionais, sendo que em segundo lugar ficou o Centro Humanitário de Tavira da Cruz Vermelha Portuguesa, à qual foi atribuído um prémio no valor de 25 mil euros, e em terceiro lugar a Associação Pão a Pão (PAP), premiada com 10 mil euros.

A Aldeias Humanitar -- Associação de Solidariedade Social, Associação Academia do Johnson Semedo, Câmara Municipal de Ílhavo, Centro de Solidariedade de Braga/Projeto Homem, Orquestra sem Fronteiras, VivaLabPorto e ZERO -- Associação Sistema Terrestre Sustentável receberam menções honrosas, no valor de cinco mil euros cada.

Criado em 2010 pela Fundação Manuel António da Mota, o prémio reconhece anualmente organizações e personalidades que se destacam nos vários domínios de atividade, sendo que nesta sua 13.ª edição consagrou instituições se notabilizam na luta contra a pobreza e exclusão social, acolhimento e integração de migrantes e refugiados, valorização do interior e coesão territorial, saúde, educação, emprego, apoio à família, inovação e empreendedorismo social, inclusão e transição digital e tecnológica e transição climática.

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