Lordelo. Novo posto da GNR custa 1.4 milhões e estará pronto em 2023

O novo posto da GNR em Lordelo, concelho de Guimarães, estará pronto em 2023, indicou hoje o ministro da Administração Interna, dia em que o dispositivo policial do distrito de Braga foi reforçado com mais 60 elementos.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
28/11/2022 16:09 ‧ 28/11/2022 por Lusa

País

Lordelo

José Luís Carneiro marcou presença na assinatura do contrato interadministrativo entre o município de Guimarães, a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna e a GNR para a construção do futuro posto de Lordelo e, de seguida, esteve na apresentação do reforço do dispositivo policial do distrito de Braga, em 60 elementos, entre militares da GNR e agentes da PSP.

Na sua intervenção durante a cerimónia de assinatura do contrato para a construção do novo posto da GNR de Lordelo, que decorreu no salão nobre da Câmara Municipal de Guimarães, o ministro disse esperar que dentro de "cerca de um ano" possa regressar à cidade para "a inauguração" do futuro equipamento, construído de raiz e que vai custar cerca de 1.4 milhões de euros.

"Esta parceria entre o município de Guimarães, a Guarda Nacional Republicana e a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna é uma forma inteligente de realizar investimentos de forma eficaz e eficiente, e de satisfazer as necessidades das populações, aos mais diversos níveis", sublinhou o governante.

Para o ministro, "as prioridades são muito claras: as pessoas, as infraestruturas e os equipamentos que protegem essas pessoas".

"E são estes investimentos que também contribuem para consolidarmos uma imagem que levou muito tempo a conquistar e a consolidar -- a imagem de Portugal como um dos países mais pacíficos do mundo. De facto, a segurança é essencial para cada uma e para cada um de nós, no seu dia a dia, mas é também essencial para a economia, para o turismo, para captar investimento e para a coesão social", destacou o governante.

José Luís Carneiro lembrou que a Lei de Programação, em vigor desde 2017, já permitiu, no distrito de Braga e relativamente à GNR, "construir de raiz o Posto Territorial de Vila Verde e reabilitar o Destacamento Territorial de Guimarães -- São Torcato".

Acrescentou ainda estar em fase de conclusão "o projeto de execução do Posto Territorial de Caldas das Taipas".

"Mas esta lei não se traduziu apenas em novas e reabilitadas infraestruturas. Ela permitiu, aqui no distrito de Braga, entregar 56 veículos à GNR, bem como 187 armas e acessórios, 149 equipamentos de proteção individual e 22 equipamentos para funções especializadas. No total, os investimentos realizados e em curso no distrito de Braga, entre infraestruturas e equipamentos para a GNR e para a PSP, somam mais de 10 milhões de euros", disse o governante.

O presidente da Câmara Municipal de Guimarães mostrou-se satisfeito pelo concretizar de uma necessidade há muito reivindicada pelo município, cujo processo burocrático teve início em 2018.

Domingos Bragança (PS) também espera que o futuro quartel construído de raiz possa estar a funcionar no próximo ano, apesar das incertezas face ao momento atual e à guerra na Ucrânia.

Depois da assinatura do contrato para a construção do novo quartel da GNR, seguiu-se, nos Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, a cerimónia de apresentação do reforço de meios policiais para o distrito de Braga, que contempla 60 elementos, entre militares da GNR e agentes da PSP, que estavam colocados noutros comandos do país e que agora regressam para mais próximo das suas terras de origem.

Na sua intervenção, o ministro da Administração Interna defendeu que as "complexidades do mundo de hoje, em tão acelerada mudança, não se resolvem apenas com mais polícias", salientando que "é um engano" pensar-se que se resolvem os problemas sociais com mais polícias.

"Resolvem-se com uma cooperação cada vez maior entre todas as forças e serviços do Estado e através de adequadas políticas públicas. Se queremos sociedades pacíficas do amanhã temos de trabalhar hoje mesmo em sociedades mais compreensivas, mais tolerantes, mais inclusivas e mais favorecedores de uma cultura de responsabilidade individual", frisou José Luís Carneiro.

O ministro deu ainda conta de que, no distrito de Braga, a criminalidade geral diminuiu 4% e a criminalidade violenta 23%, comparando de janeiro a outubro de 2019 e o mesmo período deste ano.

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