Governo português envia peritos para ajudar São Tomé e Príncipe
Na madrugada da passada sexta-feira, quatro homens atacaram o quartel das Forças Armadas, na capital são-tomense, num assalto que se prolongou por quase seis horas. Três dos assaltantes morreram.
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País São Tomé e Príncipe
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), juntamente com o Ministério da Justiça (MJ), juntaram-se para disponibilizar apoio a São Tomé e Príncipe, na sequência dos mais recentes acontecimentos no país, ocorridos na sexta-feira.
"Após uma solicitação das autoridades são-tomenses para a disponibilização de apoio com caráter de urgência, foi enviada este domingo, pelo Ministério da Justiça português, uma equipa de investigadores e peritos da Polícia Judiciária, acompanhados por uma médica perita em patologia forense do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses", refere o comunicado do MNE e do MJ, enviado às redações.
A nota refere que a equipa portuguesa irá "colaborar diretamente com as autoridades judiciárias de São Tomé e Príncipe, na investigação do sucedido".
Recorde-se que, na madrugada de sexta-feira, quatro homens atacaram o quartel das Forças Armadas, na capital são-tomense, num assalto que se prolongou por quase seis horas, com intensas trocas de tiros e explosões, e em que fizeram refém o oficial de dia, ferido com gravidade devido a agressões.
O ataque foi neutralizado pelas 06:00 locais (mesma hora em Lisboa) de sexta-feira, com a detenção dos quatro assaltantes e de alguns militares suspeitos de envolvimento na ação. Foram também detidos pelos militares o ex-presidente da Assembleia Nacional Delfim Neves (que concluiu o mandato no início deste mês) e Arlécio Costa, antigo oficial do 'batalhão Búfalo' que foi condenado em 2009 por uma tentativa de golpe de Estado, alegadamente identificados pelos atacantes como mandantes.
Dos quatro atacantes, três morreram, bem como o suspeito Arlécio Costa.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas são-tomense, Olindo Paquete, disse que os três atacantes do quartel morreram após uma explosão e que Arlécio Costa morreu porque "saltou da viatura", mas garantiu uma investigação a alegadas agressões aos detidos.
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