O Ministério Público (MP) deduziu acusação contra uma mulher, suspeita de se aproveitar das funções que exercia no Aeroporto de Lisboa para burlar passageiros, quando realizava o check-in ou a reserva de passagens aéreas.
Num comunicado divulgado no seu site oficial, a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa revela que a arguida está acusada de um crime de burla simples, um crime de peculato na forma continuada e um crime de falsidade informática na forma continuada.
"A arguida trabalhava para uma empresa que prestava serviços para a TAP, sendo que, entre as tarefas que realizava, no Aeroporto de Lisboa, incluíam-se o check-in de passageiros e a reserva de passagens aéreas", lê-se na mesma nota.
De acordo com a acusação, "a arguida, aproveitando-se das funções exercidas, fez suas quantias monetárias relativas a excesso de peso de bagagem e outras alterações sobre reservas para voos".
A mulher "apropriava-se de valores que recebia em numerário mas registava o pagamento no sistema informático como se tivesse sido realizado através de cartão bancário, cujo número retirava de cartões pertencentes a outros passageiros".
O MP pede que "sejam declarados perdidos a favor do Estado 2.125 euros, quantia da qual a arguida se apoderou".
Os factos ocorreram entre 30 de maio de 2021 e 9 de fevereiro de 2022.
O inquérito foi dirigido pelo DIAP de Lisboa com a coadjuvação da PSP.
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