A incapacidade em andar ou subir degraus é a mais prevalente na população portuguesa, afetando 6,1% da mesma com 5 ou mais anos de idade. Esta é uma das várias conclusões do estudo 'O que nos dizem os Censos sobre as dificuldades sentidas pelas pessoas com incapacidade', publicado esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O mesmo revela também que 10,9% da população residente com 5 ou mais anos tem pelo menos uma incapacidade e que esta condição afeta principalmente as mulheres, obtendo-se um rácio de feminilidade de 164 mulheres com incapacidade por cada 100 homens com incapacidade, aumentando a prevalência com o avanço da idade, de forma progressiva, sobretudo a partir dos 70-74 anos de idade.
Se a incapacidade em andar ou subir degraus é a mais prevalente, destaca-se também a incapacidade em ver, representando 3,5% desta faixa da população, e a incapacidade de cognição/memória, com 3,4%.
Segundo este estudo do INE, a incapacidade em ver é a que afeta relativamente menos o emprego das pessoas com incapacidade, sendo que 20% das mesmas estavam ativas e 17,5% estavam empregadas à data dos Censos 2021. Em sentido oposto, a incapacidade de mobilidade é a mais penalizadora, estando apenas 7,9% das pessoas com incapacidade ativas e 7,1% empregadas.
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