De acordo com uma nota, a TAAG avança que o voo foi operado pela companhia Hifly, ao serviço da TAAG, tendo-se registado e divulgado através das redes sociais uma situação de sobreaquecimento da cabine e 'blackout' de iluminação.
A companhia aérea angolana sublinha que na qualidade de cliente solicitou "de forma imediata um relatório ao prestador de serviço Hifly, tendo sido aberta uma investigação que incluiu entrevistas aos tripulantes e engenheiros, bem como, a verificação minuciosa dos equipamentos".
"O resultado do relatório entretanto recebido, é claro ao afirmar que a causa do incidente não esteve relacionada com a aeronave, nem com a ação do pessoal navegante", realçou a nota.
O documento revelou que "a causa-raiz desta situação está ligada a uma avaria do cais do aeroporto de Lisboa".
"Este estava inoperante e incapaz de assegurar a alimentação de energia da aeronave, entretanto posicionada em terra para o procedimento de desembarque e instruída para desativar motores", destacou a TAAG.
A empresa esclareceu também que foi necessário solicitar a intervenção da ANA, entidade responsável pela gestão do aeroporto de Lisboa, para trabalhos de reparação, período no qual se registou o sobreaquecimento de cabine devido à falta de energia.
"Apenas após a realização dos trabalhos de manutenção é que foi possível iniciar o desembarque de passageiros. Durante este processo os passageiros foram informados sobre a ocorrência e tranquilizados relativamente à sua segurança a bordo", referiu a nota.
"Reiterar, que a TAAG lamenta o transtorno causado aos passageiros e clientes do referido voo, e que estamos em comunicação permanente com as autoridades no sentido de avaliar medidas adicionais e planos de contingência futuros", acrescentou a empresa.
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