Marginal pode ficar inundada na próxima madrugada, avisa comandante

Em causa está uma possibilidade que poderá mesmo afetar todas as regiões no litoral do país, devido à elevada ondulação nos mares, explicou o comandante dos bombeiros de Cabo Ruivo Jorge Mendes.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
17/01/2023 08:41 ‧ 17/01/2023 por Notícias ao Minuto

País

Agitação marítima

O comandante dos bombeiros Jorge Mendes, em declarações proferidas à CNN Portugal, alertou para a possibilidade de a "ondulação muito, muito alta", que se vai fazer sentir no país "a partir da madrugada" de quarta-feira, pode inundar as zonas localizadas mais a litoral.

"A partir da madrugada vamos ter ondulação muito, muito alta, o que quer dizer que a zona toda do litoral, nomeadamente aqui na costa de Cascais, a Marginal, pode ficar inundada com água que vai bater e que vai entrar na Marginal", alertou o comandante.

Jorge Mendes deixou ainda um alerta para os residentes nas terras altas. "Com o vento forte, gélido, e com a temperatura a baixar, vai criar alguns problemas, principalmente acima dos 600 metros. E, portanto, vamos ter aí estradas obstruídas com neve, nomeadamente nas zonas interiores", explicou.

Perante os cenários esperados para as próximas horas, o comandante dos bombeiros pediu "muito cuidado" às populações no momento de conduzir, visto que a "estrada está gélida, tem lençóis de água e, com o vento forte, isso não ajuda à condução".

"Ao nível da proteção individual, as pessoas devem agasalhar-se muito bem, nomeadamente a classe de risco - os idosos e as crianças -, beber líquidos tépidos para manter o corpo quente, e refugiar-se em casa, se for assim possível", referiu ainda Jorge Mendes. 

De recordar que a situação meteorológica em Portugal Continental tem-se asseverado na sequência da chegada, na tarde de segunda-feira, da depressão Fien. Segundo deu já conta o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), é esperado muito frio, chuva e agitação marítima.

Leia Também: Chuvas? "Em Portugal, nunca tivemos capacidade de resposta organizada"

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