As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) dão conta de que, com a chegada da depressão Fien a Portugal Continental, na tarde de segunda-feira, é de esperar a ocorrência de muito, muito frio.
Perante este cenário, a DECO Proteste enumerou sete dicas destinadas a ajudá-lo a proteger-se da melhor forma nestes dias. Tome nota:
- "Encurte as horas entre refeições. Opte por sopas e bebidas quentes, como leite e chá. Se a saúde o permitir, ingira alimentos mais calóricos. É o caso do chocolate e dos frutos secos. Mas deve evitar as bebidas alcoólicas. O álcool faz o organismo libertar calor e arrefecer. Além disso, deprime o sistema nervoso central, o que diminui a capacidade de sentir o frio";
- "No banho, a água demasiado quente remove a proteção cutânea. Passe creme hidratante nas áreas mais expostas ao frio. Proteja sobretudo as mãos e os lábios, para não ficarem secos ou gretados";
- "Não pratique atividades físicas intensas, como correr ao ar livre. As temperaturas baixas não favorecem a circulação sanguínea e obrigam o coração a um esforço maior. No entanto, o exercício moderado aumenta a circulação sanguínea e a produção de calor. Mas evite arrefecer com peças de roupa transpiradas";
- "Vestir várias camadas de roupa é preferível a usar uma só peça, ainda que de tecido grosso. O ar entre as camadas funciona como isolante e ajuda a manter a temperatura";
- "Roupas muito justas ou que provoquem transpiração são desaconselháveis. As primeiras dificultam a circulação sanguínea e as segundas provocam perda de calor. Use ainda calçado isolante, para conservar a temperatura";
- "Proteja também o rosto, por exemplo, com um cachecol. Como se perde muito calor pela cabeça, o gorro é outro bom amigo;
- "Se for apanhado por uma chuva inesperada, mude de roupa o mais rápido possível. Meias ou outras peças molhadas não permitem conservar o calor".
Ter em conta estas dicas é, argumenta a DECO Proteste, muito importante, pelo facto de, em "situações extremas, o enregelamento e a hipotermia poderem levar a amputações ou mesmo à morte".
Mantenha-se, por isso, "atento aos avisos das autoridades de saúde, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e da Autoridade Nacional de Proteção Civil", bem como aos indivíduos mais frágeis, como crianças, idosos e doentes crónicos, aconselha a DECO.
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