A greve por distritos, liderada pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), vai passar na quinta-feira por Faro, depois de, esta quarta-feira, ter obrigado ao encerramento de escolas em Évora.
Em comunicado, a Fenprof explica que antecipa um dia de "forte luta dos professores e educadores, à semelhança do que tem vindo a suceder nos restantes distritos de Portugal Continental".
A principal concentração de professores está marcada para o Largo do Mercado, em Faro, mas há outras manifestações previstas em frente a várias escolas.
As manifestações de quinta-feira coincidem com uma "reunião técnica" entre a Fenprof e o Governo, para negociar detalhes em torno do concurso dos professores. Na semana passada, o executivo não chegou a acordo com os representantes dos profissionais de educação, apesar de alguns sindicatos terem admitido aproximações.
Esta quarta-feira, a Fenprof afirmou que a greve no distrito de Évora teve uma adesão de 90%. Em Braga, vários professores marcharam pela Avenida Central, com o dirigente do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) a voltar a considerar que o Governo está a ameaçar o direito à greve dos docentes.
A Federação Nacional da Educação (FNE), um dos maiores sindicatos de professores, decidiu convocar esta quarta-feira a sua greve nacional para o dia 8 de fevereiro e, a partir da próxima semana, junta-se à greve por distritos dos restantes sindicatos.
A paralisação levada a cabo pela Fenprof vai para nono dia, estando previsto que dure por mais nove. Além da Fenprof, a greve inclui os associados da Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), da Pró-Ordem dos Professores, do Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (SPLEU), do Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (SINAPE), do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) e do Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU).
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