25 de maio será o dia da "libertação da maioria de direita"

O dirigente socialista José Junqueiro afirmou hoje que 25 de maio será o dia da libertação da maioria de direita e comparou o Conselho de Ministros extraordinário de sábado a uma novela chamada "Casa dos enganos".

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Lusa
12/05/2014 20:07 ‧ 12/05/2014 por Lusa

País

José Junqueiro

José Junqueiro, candidato em 13.º lugar na lista europeia socialista, falava numa sessão pública da campanha do PS em Nelas, antes da intervenção do cabeça de lista Francisco Assis.

"Aqueles que não puderam assistir às cerimónias dos 40 anos do 25 de Abril têm agora uma nova oportunidade de o celebrar no dia 25 de maio. Dia 25 de maio será o dia da libertação da maioria de direita na União Europeia e em Portugal", sustentou José Junqueiro.

Depois, o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS criticou a convocação pelo Governo de um Conselho de Ministros extraordinário para o próximo sábado.

"No dia 17 há um Conselho de Ministros extraordinário, que coincide com a Convenção Novo Rumo do PS. É mais uma das sucessivas gravações feitas pelo Governo para telenovelas. Dia 17 é mais um número de uma conhecida novela portuguesa, a 'Casa dos enganos'", comentou José Junqueiro.

Já o cabeça de lista socialista às europeias, Francisco Assis, tomou como exemplo o que se passou em Nelas nas últimas eleições autárquicas - o PS conquistou a Câmara ao PSD -, para sustentar que também em Portugal "é possível uma mudança com responsabilidade".

"A coligação PSD/CDS é uma aliança de medo, porque até há pouco tempo esses dois partidos tinham grandes divergências sobre a Europa. PSD e CDS juntaram-se agora perante a perspetiva de uma vitória eleitoral do PS", sustou Francisco Assis.

As primeiras intervenções da sessão foram proferidas pelo líder da Federação de Viseu do PS, João Azevedo, e pelo presidente da Câmara de Nelas, Borges da Silva.

Antes de Nelas, Francisco Assis visitou as termas de São Pedro do Sul, que na década de 90 chegaram a ter uma procura anual de 25 mil pessoas, mas que agora é de apenas 15 mil.

Para justificar este decréscimo, foram apontados vários fatores, desde o fim do programa de turismo sénior do INATEL, ou o fim das comparticipações para tratamentos por parte do Serviço Nacional de Saúde ou a ADSE.

Francisco Assis salientou a importância das estruturas termais para o desenvolvimento do turismo em localidades do interior do país e prometeu que, enquanto eurodeputado, se baterá pela "internacionalização" do termalismo.

Um jornalista perguntou a Assis se pensa ir para umas termas no final da campanha eleitoral, o cabeça de lista socialista colocou de parte essa ideia: "Não vejo necessidade disso", declarou.

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