"Neste momento há já 11 países que mobilizaram meios para apoiar a Turquia, no quadro do Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Nós também já transmitimos a nossa disponibilidade à União Europeia, para integrarmos essa equipa de apoio, nomeadamente ao resgate e no quadro de emergência médica", afirmou.
À entrada para a cerimónia do Dia da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana, que decorre esta manhã em Coimbra, José Luís Carneiro destacou que a Autoridade Nacional de Emergência Proteção Civil está em diálogo com as autoridades europeias, para mobilizar o apoio nacional.
"Nestas últimas horas, a Autoridade Nacional de Proteção Civil tem estado em contacto com as autoridades do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e, assim que sejam determinadas essas necessidades, a nossa disponibilidade imediata e é total", afirmou.
A ocasião serviu ainda para o governante deixar ficar uma palavra "de tristeza e de solidariedade às autoridades turcas, nomeadamente aos seus responsáveis da Embaixada em Portugal".
Um tremor de terra, com uma magnitude de 7,8 na escala de Richter, atingiu hoje a zona de fronteira entre a Turquia e a Síria.
O último balanço provisório de vítimas aumentou para 641 mortos, sendo que as autoridades alertam que o número pode ser ainda mais grave devido ao grau de destruição.
O abalo ocorreu às 4h17 (1h17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France--Presse.
[Notícia atualizada às 11h11]
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