Diagnosticado com leucemia em setembro do ano passado, Simão Correia continua à espera de um dador, à espera de alguém que o salve entre a multidão de pessoas que aguardam por um transplante de medula óssea.
O jovem, de 23 anos, tem usado as redes sociais, especialmente o Instagram, para explicar o que tem passado, as dificuldades e, também, a sua grande paixão pela música.
São vários os vídeos de Simão com a sua guitarra, a cantar e a tocar músicas. Entre os vários relatos sobre os seus dias, há inclusive uma interpretação de um tema de Amália Rodrigues, numa casa de banho no Instituto Português de Oncologia (IPO).
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"Gosto muito de música, a música está muito presente na vida, é uma coisa que me prende à vida", disse Simão, num vídeo produzido pela agência de publicidade Hill+Knowlton Strategies Portugal.
O músico contou "o transplante poderá ser" a sua cura, "a remissão, o voltar à normalidade". E, por isso, aproveita os milhares de seguidores que conseguiu reunir para apelar a uma maior proatividade por parte da sociedade.
"Gostaria de apelar que as pessoas não recuassem, que não tivessem medo de salvar uma vida. Peço que se mobilizem, não só por mim mas por muitos outras pessoas que estão na mesma posição que eu. Pode ser a diferença entre o viver e o morrer", reiterou.
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Doar medula óssea é um procedimento semelhante a doar sangue. Para se inscrever como potencial doador de medula óssea, pode fazê-lo no Centro de Sangue e da Transplantação de Lisboa, no Centro de Sangue e da Transplantação de Coimbra e Centro de Sangue e da Transplantação do Porto.
Também pode fazê-lo nas brigadas móveis do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) - sendo que pode consultar onde estão as brigadas em dador.pt. Pode ainda consultar o site da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) para mais informações.
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