Hoje, 21 de março, é dia de luto para a Polícia de Segurança Pública (PSP), uma vez que se assinala um ano que morreu o agente Fábio Guerra devido a graves lesões cerebrais provocadas pelas agressões de que foi alvo à porta da discoteca MOME, em Lisboa.
Na rede social Facebook, a PSP recorda o que aconteceu no dia 19 de março, quando Fábio Guerra foi agredido, e apresenta "profundo pesar".
"Seis polícias que trabalhavam na PSP - Comando Metropolitano de Lisboa, Divisão da Amadora, 64ª Esquadra - Alfragide, embora fora de serviço, intervieram numa desordem à saída de um espaço de diversão noturna para separar os contendores", lê-se na nota.
Nessa altura, a autoridade recorda que o "agente Fábio Micael Serra Guerra foi agredido repetida e violentamente e ficou em estado crítico, falecendo a 21 de março, no Hospital de S. José".
"Até sempre, camarada", termina a nota.
Recorde-se que o agente Fábio Guerra, de 26 anos, natural da Covilhã, morreu a 21 de março de 2022 no Hospital de São José devido a graves lesões cerebrais na sequência de agressões.
De acordo com as informações da PSP, no local e momento das agressões encontravam-se "quatro polícias, fora de serviço, que imediatamente intervieram, como era sua obrigação legal", acabando por ser agredidos violentamente por um dos grupos, formado por cerca de 10 pessoas. Os outros três agentes agredidos tiveram alta hospitalar.
Um dos suspeitos no envolvimento nas agressões, civil, foi libertado após ser interrogado pelo MP e os restantes dois detidos, fuzileiros da Armada, ficaram em prisão preventiva, após serem submetidos a primeiro interrogatório judicial, estando a cumprir a medida de coação no estabelecimento prisional de Tomar.
Já depois da sua morte, Fábio Guerra foi condecorado, a título póstumo, pela Ministra da Administração Interna com a Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública, grau ouro.
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