No rescaldo da turbulência que assolou um voo da companhia aérea Hi Fly, ao serviço da TAAG, entre Luanda e Lisboa, na quinta-feira, a entidade assegurou que o incidente será investigado, ressalvando terem sido “colocados em prática todos os pressupostos aplicáveis de segurança operacional”.
Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas devido à turbulência, provocada pelas “condições atmosféricas adversas”, enquanto a aeronave cruzava os céus da República Democrática do Congo.
Em comunicado, a TAAG esclareceu que “apenas dois passageiros e um membro da tripulação foram encaminhados ao hospital para verificações adicionais", assinalando que "os restantes passageiros conseguiram desembarcar sem assistência”.
O organismo recordou que foram, “desde logo, prestados os primeiros socorros a bordo pelo Pessoal Navegante de Cabine e acionados os serviços de emergência em terra que estavam em prontidão à chegada da aeronave ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa”, além de ter priorizado "a assistência aos passageiros e tripulação afetada”. Contudo, a aeronave será “inspecionada pelas autoridades competentes, estando igualmente a decorrer uma investigação sobre ocorrência”.
“Importa clarificar que a turbulência severa registada neste voo ocorreu em céu aberto, um tipo de turbulência não detetável pelos instrumentos e numa localização geográfica sensivelmente perto do destino final, e o comandante tomou a decisão indicada em protocolo de seguir viagem, dentro do plano de voo inicial”, sublinhou a TAAG, realçando que “continuará a garantir a segurança operacional dos voos”.
A TAAG não deixou de realçar “a capacidade e brio da tripulação ao prestar assistência imediata aos passageiros numa situação bastante desafiadora”, assim como “as decisões tomadas pelo Comandante ao controlar a aeronave, apesar das condições meteorológicas adversas”.
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